Afinidade eletrônica (ou eletroafinidade),
propriedade periódica, é a energia que um, e somente um átomo, em
estado fundamental, no estado gasoso, libera ao "ganhar" um
elétron.
Em outras palavras, a
afinidade eletrônica, A, é a quantidade mínima de energia
necessária para remover um elétron de um ânion, para gerar um
átomo neutro.".
Os processos favoráveis são aqueles em que o
ganho de elétrons levará o átomo ao preenchimento da última
camada eletrônica, ou ainda, levará o átomo a completar o octeto.
A teoria do octeto proposta por Linus Pauling e amplamente conhecida
em química diz que os átomos (representativos) mais estáveis são
aqueles com oito elétrons na última camada, ou melhor, com a última
camada completa, a exemplo os gases nobres.
A energia liberada é diretamente proporcional à
energia potencial elétrica associada ao átomo e ao elétron
admitido, e mostra-se inversamente proporcional ao raio atômico. Nas
famílias da tabela periódica a afinidade eletrônica
aumenta em módulo conforme diminui o número de camadas, ou seja, de
baixo para cima. No período, a afinidade eletrônica
aumenta, em módulo, conforme o número atômico aumenta: da esquerda
para a direita. Os elementos que liberam maior energia ao ganhar um
elétron são os halogênios, pois são os que estão mais próximos
de atingir configuração eletrônica de um gás nobre. É digno de
menção que o elemento 17 da tabela periódica, o cloro (Cl), é o
elemento de maior afinidade eletrônica, liberando a maior das
energias ao receber um elétron
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